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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A Legião de Maria ( Fui agraciada com uma humilde, mas grande confraternização na minha residência )















Vou apresentar pra vocês
Um grupo que tem poder
Poder de comunicar
De marchar e combater
Perseverar com Maria
E obstáculos vencer.

É Legião de Maria
O grupo denominado
Associação de católicos
Por muitos admirado
Também chamado de exército
É assim organizado.

Um grupo bem numeroso
Pelo mundo a batalhar
Comandado por Maria
E está sempre a buscar
Coragem e muita fé
Para o universo salvar.

Um exército bem disposto
Com Jesus no coração
Vigiado pela Virgem
A Virgem da Conceição
Saindo de lar em lar
Para evangelização.

Maria Medianeira
Maria Imaculada
Modelo vivo de Deus
Uma Divina encarnada
Com poder ilimitado
Uma Virgem desposada.

Do Espírito Santo de Deus
Pra ser a Mãe de Jesus
Ela foi a escolhida
E o seu rebanho conduz
Sua doçura e esperança
Pra Sua Legião reluz.

Excelsa e Celeste Rainha
Ela quer o mundo salvar
Pro Seu filho Jesus Cristo
Que morreu por tanto amar
Para o mundo e a Legião
Mãe, sempre irás brilhar!

Nelcimá Morais - 2010
(legionária)

Meus cordéis em Brasilia















projeto elaborado pela profª Kátia Rodrigues, numa escola do ensino fundamental. Fiquei bastante honrada com a homenagem e parabenizo a profª com os seus alunos pelo brilhante trabalho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um bom Natal

Quero enviar pra você
Meu abraço carinhoso
Com espírito natalino
Num presepio grandioso
Pedindo ao Menino Deus:
Dê-lhe um Natal honroso.

Viver o Natal do Senhor
Em grande celebração
Com sentido verdadeiro
É abrir seu coração
Renovar os sentimentos
E abrir-se para o perdão.

Construir humildemente
Um presepio bem bonito
Muito bem iluminado
Pra Jesus ser acolhido.
O íntimo de cada ser
Vai brilhar pra Jesus Cristo.

Feliz Natal!
Nelcimá Morais/2010.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Semana PPLP




Prezados Poetas,

A coordenadora do Projeto de Pesquisa em Literatura Popular Profª. Dra. Maria de Fátima Barbosa de Mesquita Batista convidou os interessados para a V Semana PPLP que se realizou, durante o período de 8 a 12 de novembro de 2010, na Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba.

O Programa de Pesquisa em Literatura Popular agora tem um BLOG: pplpufpb.blogspot.com

Visite-o, apresente críticas e sugestões para podermos melhorá-lo.

Caso deseje, nos mande matérias ou links. Colocamos o Blog à disposição para divulgar sua produção em Literatura Popular.

Abs.

Beth Baltar

Frei Damião



Eu e mainha numa visita ao túmulo e museu do nosso grande representante religioso

domingo, 10 de outubro de 2010

12 de outubro "CRIANÇA, NOSSA ESPERANÇA"


(Poema de Antônio Francisco ( conhecido por Toinho dos calçados- poeta de Santa Luzia)
(

A criança é uma rosa
Que tem perfume e pureza
Linda, bonita e cheirosa
Seu olhar tem mais beleza
Enfeite da moradia
Segredos da natureza.

Hoje é o teu grande dia
Tua data natalícia
Que reina com alegria
Com muito amor e carícia
Para um mundo infantil
Que ainda não tem malícia.

Sua vida é tão feliz
Pula, brinca, farra e dança
Canta e reza na matriz
Como é linda uma criança
É começo de uma vida
Que nos enche de esperança.

12 de outubro é a data
Que vamos comemorar
O dia claro, cor de prata
Para a criança esperar
Ganhar presente dos pais
Fazer a festa e brincar.

O dia amanhece lindo
O sol nasce multicor
A criança está sorrindo
Parecendo uma flor
Da árvore do paraíso
Fruto de um grande amor.

Casa que não tem criança
É missa que não tem padre
É vida sem esperança
É um convento sem madre
É um filho sem padrinho
É um casal sem compadre.

Criança merece amor
Carinho e dedicação
A criança é uma flor
Do jardim do coração
Não pode ser desprezada
Nem lhe faltar atenção.

Parabéns para as crianças
Do nosso imenso Brasil
Que cantam as esperanças
Desse povo varonil
Com amor e alegria
De toda a classe infantil.

A criança é uma jóia
Que enfeita o nosso lar
Seus pais lhe ama, apoia
Não deixa nada faltar
Balança ela no colo
Pra criança não chorar.

O casal que não tem filho
Adote um por bondade
Que Jesus cobre de brilho
Seu gesto de caridade
Na vida ou no paraiso
Não terá dificuldade.

Crianças, sejam felizes!
Sintam-se homenageadas
E estas rimas que fiz
São pra vocês ofertadas
Pra quem tem familia e lar
E as que são abandonadas.

Nossa vida é criança
Criança é nossa vida
Um amor, uma esperança
Uma inocente querida
É alegria do casal
O conforto da guarida.

Da vida nasce a criança
Da criança a harmonia
Da harmonia a esperança
Da esperança a simpatia
Da simpatia o amor
Do amor a alegria.

Eu vejo o nosso futuro
No sorriso da criança
Um amor tão belo e puro
Nos enche de confiança
Nosso filho, nosso orgulho
Criança, nossa esperança






sábado, 4 de setembro de 2010

A caipira que perdeu seu amor por causa da lata d'água




Essa moça de quem falo
Com sua mãe só saia
Era duma grande família
E seus costumes seguia
Uma jovem bem inocente
Da vida nada sabia.

Hoje é bem diferente
Assim não tem moça não
Elas são muito sabidas
Cheias de informação
Imitam moças da rua
Vêem na televisão.

Aquele estilo matuto
Para sempre abandonado
A família observando
Sempre com muito cuidado
O pai fica desgostoso
Vendo o estilo mudado.

Aquela menina moça
Começou a despertar
A vontade dos rapazes
Pra com ela namorar
Pedia às amiguinhas
Para o namoro ajeitar.

Ainda muito ingênua
Sem saber o que fazia
Dos moços, os pretendentes
Maria só se escondia
Mas no fundo, no fundinho
Namorar ela queria.

Era uma moça mimosa
Dum brilho especial
Seus olhos muito azuis
Que não existia igual
Chamava atenção dos moços
Para um namoro formal.

Maria, este é o nome
O nome que eu vou lhe dar
Não lhe digo o verdadeiro
Para não incomodar
Mas esta história, garanto
Você vai muito gostar.

Naquele tempo, lá longe...
Foi isso o que me passaram
Bem pelos anos 50
As meninas que casaram
Tinham de 13 a 15 anos
Assim se acostumaram.

A partir dos 13 anos
Maria já disputava
O olhar de um mocinho
Que aos seus pais agradava
A menina encabulada
Nunca na sala estava.

A mais velha dos irmãos
Muito ciúme causava
Apesar de ser novinha
Ela muito labutava
Foi criada na lavoura
Ate água carregava.

Vida na roça era dura
Do pesado se vivia
Não tinha água encanada
Também não tinha energia
Ferro elétrico nem se fala
Liquidificador não existia.

Morava numa casinha
Que eu até conheci
Ao escutar a história
Não acreditei no que ouvi
Fui à procura de um lápis
E bem ligeiro escrevi.

Voltando a falar do moço
Que seu amor disputava
Vindo em busca de Maria
Da estrada se avistava
Ao vê-la pelo roçado
Seu coração palpitava.

Maria que vinha do açude
De nada desconfiou
Com uma lata na cabeça
De água que ela buscou
Bem faceira caminhava
Quando pra frente olhou.

Aquele rapaz bem vestido
De paletó encorpado
Já quase perto de casa
Olhava pro seu sapato
Observando se ele
Estava bem engraxado.

Se aquilo era verdade
Maria não acreditou
Meteu o pé na carreira
E com a porta se topou.
Era a porta da cozinha
Aonde a moça chegou.

A pancada foi tão grande
Que fez a lata cair
Essa jovem muito tonta
Nada podia ouvir
O moço bem espantado
Falar não ia conseguir.

Ficou só observando
O fato acontecido
Que Maria era tímida
Ele já tinha percebido
Mas pro velho, pai da moça,
Era um favorecido.

A mocinha ao despertar
Ficou muito envergonhada
Com o rapaz bem na frente
Ela se sentiu humilhada
Não merecia o transtorno
Que a deixou abalada.

O moço já meio sem jeito
Não sabia o que fazer
Deu meia volta pra sala
Não deixava perceber
Que aquela situação
Ia lhe aborrecer.

Não sabia esse jovem
Pra Maria como olhar
Matutava em seus miolos
Como ia lhe enfrentar
Maria, zonza da queda
Com suas irmãs foi ficar.

Manezim, agora digo,
Esse moço se chamava
Ficou com tanta vergonha
Que na hora só pensava
No furor da lata dágua
Que seu namoro acabava.

Maria, ele tinha certeza
Nunca mais avistaria
Por causa da lata dágua
Esse amor perderia
A moça já decidida
Pra ele nunca olharia.

Certamente esse amor
Não era concreto não
Os dois casaram-se com outros
E viveram em união
Mas essa queda, jamais
Maria não esqueceu não.

Nelcimá Morais
05-08-10.

Ilustração da capa: Inajara Morais

sexta-feira, 30 de julho de 2010

LANÇAMENTO DE LIVRO









O livro, Vozes femininas na Literatura Ocidental, reúne ensaios de alunos que frequentaram o curso "Vozes femininas na Literatura Medieval" ministrado pela professora do Programa de Pós-graduação da UFPB Luciana Calado. Os ensaios que nele se inserem tem a perspectiva de resgate da memória feminina. Nós, os escritores contempladas, pertencemos a épocas diversas: do século X aos nossos dias, e com variada produção literária.

Produções do público